Digitalização de suas fotos analógicas
A cada dia de recolhimento que passa está mais difícil para arrumar atividades dentro de casa para toda a família. Que tal aproveitar esse momento para digitalizar aquela pilha de álbuns fotográficos ainda do tempo do filme?
A seguir uma série de dicas e passos para esse trabalho que certamente não iríamos dedicar tempo para ele considerando a correria do nosso dia-a-dia antes da pandemia.
Existem várias formas e equipamentos para fazer isso e vou detalhar desde a mais complexa até a mais simples:
1 – Scanner de negativos – Essa é a que apresenta o melhor resultado, pois gera uma imagem digital de alta resolução a partir do negativo, que não teve nenhuma correção/interferência durante a ampliação em papel. Porém, trás alguns aspectos negativos:
1 – Requer a compra de um equipamento especial e caro.
2 – É necessário que você tenha guardado os negativos das fotos impressas.
3 – É necessário ter um computador para o conectar ao scanner.
4 – Vai requerer ajustes/correções nas fotos, pois será uma cópia fiel do negativo.
2 – Scanner de mesa – Esse método utiliza o mesmo scanner de documento, que provavelmente você já pode ter em casa. Alguns modelos oferecem uma função específica para fotos e as correções básicas tais como ajuste de cores, luminosidade, recorte, etc.
3 – Scanner com o celular – Essa certamente é a forma que todos têm acesso e tomando alguns cuidados pode apresentar um resultado muito bom.
Um dos cuidados é manter o celular exatamente paralelo à foto a ser digitalizada. O ideal é arrumar algum acessório que mantenha o celular estável a uma distância fixa da foto. No meu caso eu tenho uma peça de acrílico que coincidentemente tem a altura perfeita para essa finalidade. Note que a lente do celular deve estar limpa e fora do acrílico para não interferir na qualidade.
Outro cuidado a ser tomado é com a iluminação que será utilizada. Esta deve ser de uma fonte constante e uniforme. Ou seja, não é recomendável utilizar a luz de uma janela, que certamente irá variar de intensidade e tonalidade durante o dia. A fonte de luz também deve iluminar a foto uniformemente. Se for usar luminárias procure posicioná-las de modo a iluminar uniformemente e sem dar reflexo na superfície da foto.
Ajuste a qualidade da foto do celular para a melhor possível e o formato em 4×3, que normalmente era razão usada nas impressões padrão.
A maioria dos celulares permitem ajustar o balanço de branco, ou seja, é ajustar para o tipo de iluminação que está usando: luz fluorescente, incandescente, LED, etc. Caso não tenha esse ajuste ou esteja em dúvida, use o automático, mas verifique se a imagem digitalizada mantém as mesmas cores da foto impressa.
Também preste atenção onde o celular estará fazendo a fotometria na foto. Pois se for em uma área muito clara ou muito escura, isso influenciará na luminosidade da foto digitalizada. O ideal é procurar uma área equilibrada para isso na foto.
Uma vez a foto digitalizada, também pode ser necessário ajustes de cores, luminosidade, recorte, etc. E cada celular tem seus próprios meios de disponibilizar esses recursos.
Existem aplicativos tanto para android como IOS que já fazem todo esse trabalho. Para Android o Google Photo Scan funciona bem e já faz todos os ajustes necessários.
Uma vez que a foto está finalizada é necessário saber onde armazená-la e preferencialmente criar álbuns nas mesmas condições das fotos impressas. Existem vários serviços de nuvem para esse fim: Google Fotos, Flickr, Dropbox, VSCO, etc. O mais importante de tudo é além de armazená-las em um disco físico de seu computador é manter uma versão na nuvem por segurança.
Bem, espero ter ajudado e boa diversão durante o período de reclusão.
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